Тексты песен Ana Moura

Meu amor de uma noite Que poderás fazer de mim agora Se o meu pecado é açoite A açoitar-me noite fora Amor meu de quem sou eu agora Meu amor que sou.... Este amor que é feito por amor Perfeito e emanc

Então está tudo dito meu amor Por favor não penses mais em mim O que é eterno acabou connosco É este é o principio do fim Mas sempre que te vir eu vou sofrer E sempre que te ouvir eu vou calar Cada ve

Num bailinho á portuguesa Com o harmónio, o zambuba, mais os pratos Tem de se ter a certeza De ter atado os sapatos Se o mestre manda virar Todo o rancho num só pé logo girou E sem dizer nada ao par Q

Boa noite, solidão Vi entrar pela janela O teu corpo de negrura Quero dar-te a minha mão Como a chama duma vela Dá a mão à noite escura. Os teus dedos, solidão, Despenteiam a saudade Que ficou no luga

Não te via há quase um mês Chegaste e mais uma vez Vinhas bem acompanhado; Sentaste-te à minha mesa Como quem tem a certeza Que somos caso arrumado Ela não me queria ouvir Mas tu pediste a sorrir / O

Dizem as crenças, as leis, as sentenças Lê-se em anúncios, na palma da mão Como uma nuvem no céu O nosso amor não tem solução Dizem os sábios, os lábios, os olhos Vem em jornais e revistas que li Como

Dentro do rio que corre No leito da minha voz Há uma saudade que morre Dentro do rio que corre Em lágrimas até á foz Dentro do mar mais profundo Reflectido em meu olhar Não pára o pranto um segundo De

Deixo a porta entreaberta Aos medos onde me afoite Bate a meia-noite incerta De ser mesmo o meio da noite Tão redondas são as horas Tão inúteis e tão longas Minh'alma quanto mais choras Mais as horas

Os teus olhos são dois círios Dando luz triste ao meu rosto Marcado pelos martírios Da saudade e do desgosto. Quando oiço bater trindades E a tarde já vai no fim Eu peço às tuas saudades Um padre noss

Solidão, campo aberto Campo chão, tão deserto Meu verão, ansiedade Meu irmão, de saudade Campo sol, girassol, branco lírio, Ilusão, solidão, meu martírio Torna a flor, minha flor, campo chão, Torna a

Chegaste a horas Como é costume Bebe um café Que eu desabafo o meu queixume Na minha vida Nada dá certo Mais um amor Que de findar me está tão perto Leva-me aos fados Onde eu sossego As desventuras do

Não há vocábulo maior Nem força do universo P'ra traduzir esse verso Que confunde amor e dor Albergue de quem é triste Fortuna do condenado Que vê no espelho do fado A alma que em si existe Queria pod

Porque será que não canto Como canta a cotovia O meu cantar nem é pranto É gemer duma agonia Chora assim meu coração Tens razão para o fazer Matou a vida a ilusão Que não tornas a viver Sofrer fez-me

O Cristo inerte preso à cruz A luz da vela que o reduz Á sombra triste na parede entrecortada Dos lábios solta-se indulgente A pressa inútil do não crente Entre palavras que por si não dizem nada Não

Entre os teus olhos azuis E um quadro azul de Picasso Entre o som da tua voz E o som de qualquer compasso Entre o teu anel de prata E todo o ouro do mundo Escolheria o que é teu Não hesitava um segund

Nasci p'ra ser ignorante Mas os parentes teimaram E dali não arrancaram Em fazer de mim estudante Que remédio obedeci Há já 3 lustros que estudo Aprender aprendi tudo Mas tudo desaprendi Perdi o nome

Mas porque é que a gente não se encontra? No largo da Bica fui te procurar Campo de Cebolas e eu sei te encontrar Eu fui mesmo até à casa de fado Mas tu não estavas em nenhum lado Mas porque é que a g

Aconteceu Eu não estava à tua espera E tu não me procuravas Nem sabias quem eu era Eu estava ali só porque tinha que estar E tu chegaste porque tinhas que chegar Olhei para ti O mundo inteiro parou Ne

Havia a solidão da prece no olhar triste Como se os seus olhos fossem as portas do pranto Sinal da cruz que persiste, os dedos contra o quebranto E os búzios que a velha lançava sobre um velho manto À

Perguntares como é que eu estou não e quanto baste Quereres saber a quem me dou não é quanto baste E dizeres para ti morri é um estranho contraste Nada mais te liga a mim tu nunca me amaste Telefonas

Por que teimas nesta dor Por que não lhe queres dar fim Tu sabes que o nosso amor Não morre dentro de mim Não te dou beijos fingidos Que a boca sabe a verdade Os teus lábios proibidos Prende a minha a

Rosa, rosa cor-de-rosa flor A florir os meus cuidados Sobra-me a dor, sobra-te a cor P'ra cumprir meus fados Sobra-me a dor, sobra-te a cor P'ra cumprir meus tristes fados Rosa, rosa cor-de-rosa traz

Estou na estrada p'ra onde eu já não quero ir No escritório esta tarde foi tudo p'ra me deprimir A buzina apressada de um carro que me quer passar Na portagem um rosto indiferente diz-me para pagar Ru

Vaga, no azul amplo solta, Vai uma nuvem errando. O meu passado não volta. Não é o que estou chorando. O que choro é diferente. Entra mais na alma da alma. Mas como, no céu sem gente, A nuvem flutua c

Foi no Domingo passado que passei À casa onde vivia a Mariquinhas Mas está tudo tão mudado Que não vi em nenhum lado As tais janelas que tinham tabuinhas Do rés-do-chão ao telhado Não vi nada, nada, n